Ninguém estava na residência. Desde a partida contra o Grêmio, Ciências Sociais: Salários E Mercado e sua família não moram mais lá. Estão vivendo com parentes. Ninguém mais voltará a morar nela. Já foi decidido que a residência será alugada. Ninguém terá de nem ao menos voltar ao bairro. Há a oportunidade até de a torcedora e seus parentes mais próximos deixarem o Rio Extenso do Sul. Patricia neste momento perdeu teu emprego de cooperar de odontologia.
Teu advogado, Alexandre Rossato, confirmou que a moradia de imediato havia sido apedrejada dessa forma logo após a partida entre Grêmio e Santos. Patricia foi filmada pelas lentes da ESPN Brasil gritando 'macaco' para o goleiro Aranha. No estádio do Grêmio, inmensuráveis outros torcedores imitavam macacos com gestos e sons. Todos endereçados ao jogador negro santista.
Depois do apedrejamento à residência, Patricia ameaças de morte e de estupro chegaram no seu celular. Até que ontem houve o coquetel Molotov. Fome E Sapato Furado: A Existência Da Professora De Etec Que Fez Harvard nas rádios de Porto Animado. O que está acontecendo é absolutamente previsível. Patricia foi muito exposta. Por responsabilidade dela mesmo. A cena dos gritos de macaco em direção a Aranha foi pesada demasiado.
Simbólica. Teve um peso fundamental no julgamento do STJD que excluiu o Grêmio da Copa do Brasil. Torcedores radicais gremistas não a perdoam. Negros no Brasil todo ficaram revoltados com ela. Ativistas anti-racistas bem como. Quer dizer, embora tenha tido uma maneira de vilã, Patricia e tudo que a cerca viraram alvos em potencial. 5 Cursos Online Pra Entusiasmar A Carreira Por Menos De R$ cem deveria estar vigiando sua residência. Como essa de deveria ter usado o seu serviço de inteligência para caçar quem fez as ameaças por celular. Todos estão soltos. Criptomoeda é Novo Assunto De Faculdades criminosos da pior espécie: covardes. Após dar um depoimento à imprensa de 61 segundos e dirigir-se para o programa da Globo, Encontro com Fátima Bernardes, Patricia continua escondida em Porto Alegre.
A polícia reúne ainda provas para o inquérito. Ela de imediato foi ouvida e não teve como rejeitar ter gritado 'macaco'. Pediu perdão a Aranha, jurou não ser racista. Confessou que acabou levada pela 'emoção do momento'. Só que as imagens da ESPN Brasil são nítidas demasiado. Os gritos de 'macaco', 'macaco', são revoltantes.
A acusação que precisará responder é a de injúria racial, com pena prevista entre um ano e três de reclusão. Como não tem antecedentes não terá que ser presa. No máximo prestar serviços à comunidade. Tudo precisa estar bem claro e distinto. Patricia errou e pagará desta forma. Dentro da legislação do povo.
Não é vítima. Tem vinte e três anos sabia super bem que estava chamando um jogador negro de macaco. Isto nada vai alterar. Outra situação é sofrer ameaça de morte, de estupro. Ter a casa da família apedrejada e vandalizada, com um coquetel Molotov que, por acaso, não queimou como deveria. Nestas ocorrências, ela é vítima.
O que Patricia fez, ninguém muda. Nem as atitudes dos vândalos. O que está faltando é capacidade pra Brigada Militar pra proteger a gremista. Não há cabimento tanta falta de proteção. Ela e sua família são cidadãos brasileiros que necessitam de segurança como todos nós. As autoridades são pagas com o dinheiro público pra trabalhar nas ruas, conter, prender os bandidos. E evitar os crimes previsíveis. Foi exatamente o que ocorreu com a casa dos Moreira da Silva.
Todavia essa selvageria não podes encobrir a conduta abjeta de Patricia pela arena do Grêmio. Ela nunca será vítima do que fez naquela quinta-feira vergonhosa. No entanto não podes ser sacrificada em praça pública. Não é então que se educa um estado onde o racismo ainda acontece nos estádios de futebol. Quem pensa que poderá 'fazer justiça' com as próprias mãos não poderá conviver em sociedade.
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